Representantes do Conselho Brasileiro do Feijão e Leguminosas e da Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional discutem ações para o setor.
Representantes do Conselho Brasileiro do Feijão e Leguminosas (CBFP) reuniram-se nesta terça-feira (24) com a secretária Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Lilian Rahal, para tratar de questões relacionados ao combate à fome e ao incentivo necessário a um dos principais alimentos da dieta brasileira: o feijão.
O presidente do Instituto Brasileiro do Feijão, Leguminosas e Culturas Especiais (IBRAFE), Marcelo Eduardo Lüders, participou do encontro juntamente com Amanda Ayres, Marcos da Rosa e Afrânio Migliari, também membros do CBFP.
A secretária destacou que este governo está comprometido com o combate à fome e que seu ministério é responsável pela compra de cestas básicas e pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Sublinhou ainda que vai ser implementada a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional, com cerca de 20 pastas, entre as quais o Ministério da Agricultura, o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde.
Lilian acredita que o combate à fome passa pela merenda escolar, aumento de renda, plano de safra e política de preço mínimo. “O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, pretende atuar em duas frentes: incluir no Plano Safra diretrizes específicas para a produção de alimentos básicos e para a produção de alimentos regionais“, declarou.
Incentivo
Durante o encontro, o representante do CBFP, Afrânio Migliari, falou sobre a qualidade dos alimentos adquiridos por meio de compras públicas e como isso afeta a alimentação, principalmente em escolas, creches e hospitais públicos. Ele destacou a importância de incentivar o uso de sementes de qualidade no plantio, desde os agricultores familiares até os de grande porte.
O secretário sugeriu, então, que o plano de safra também inclua incentivos para pesquisas voltadas para o feijão.
eventos e exportação
Marcelo Lüders destacou a possibilidade de exportar o feijão excedente e que, além de combater a fome, o feijão gera renda para os produtores. Com isso, olhando para o mercado externo, o produtor pode se sentir seguro plantando outras variedades de feijão além dos mais consumidos internamente, como o carioca.
O presidente da IBRAFE também destaca a importância de ações conjuntas entre poder público, setor privado e bancos como a Caixa Econômica para o desenvolvimento das cadeias produtivas de Feijões e Leguminosas.

Ele também citou importantes eventos de discussão sobre os desafios e oportunidades dessas cadeias produtivas, como o Fórum Brasileiro de Feijão e Leguminosas, que terá sua nona edição em Brasília, e será importante justamente para mobilizar atores-chave do governo e de outros órgãos para as demandas da indústria.
A secretária se colocou à disposição para participar de eventos em que o tema estivesse ligado à segurança alimentar e nutricional e à promoção de políticas públicas nesse sentido.
*Com informações do IBRAFE
AGRONEWS® é informação para produtores
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