sábado, 29 de outubro de 2022

E-título pode ser baixado até o final deste sábado.

Os eleitores de todo o País têm até este sábado (29), às 23h59, véspera do segundo turno das eleições, para baixar ou atualizar o e-Título, documento eletrônico de identificação que substitui a versão impressa do título de eleitor.

Implementado em 2018, e-Título pode ser baixado no celular para ser apresentado no momento da votação, desde que esteja atualizado e com foto. Ele também pode ser utilizado para consulta do local de votação, bem como justificativa de ausência às urnas, emissão de certidão de quitação eleitoral e nada consta criminal, entre outros serviços.

Trânsito

A Esplanada dos Ministérios permanecerá sem intervenções de trânsito ou pedestres no dia da votação. Mas fica o alerta de que mudanças poderão ocorrer em caso de necessidade, conforme avaliação do gabinete de gestão estratégica. Inclusive, o acesso à Praça dos Três Poderes pode ser restrito, caso sejam detectadas possibilidade e movimentação de público para o local. A população será avisada previamente por meio dos canais oficiais do Governo do Distrito Federal.

Avenidas, ruas e rodovias distritais e federais serão monitoradas pelos órgãos de trânsito locais – departamentos de Trânsito (Detran- DF) e Estradas de Rodagem (DER/DF) e batalhões da PMDF – e, ainda, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Intervenções pontuais nesses locais poderão ser feitas para melhor fluidez do trânsito.  Equipes de atuação semafórica estarão de prontidão, caso seja necessário fazer alguma intervenção.

Ministério da Agricultura muda secretário de Política Agrícola (canalrural.com.br)

Um Protocolo de Ações Integradas (POI) foi elaborado sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) e das forças de segurança do DF para a garantia da ordem no segundo turno das eleições, neste domingo (30).

“Após o primeiro turno das eleições, nos reunimos com representantes das instituições envolvidas para avaliar a necessidade de possíveis modificações para o segundo turno. O protocolo colocado em prática se mostrou bastante eficiente, sendo necessário fazer pequenos ajustes internos”, ressaltou o secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo.

O planejamento prevê reforço do policiamento no dia 30 nos pontos de votação, nas escolas, nos locais de apuração de votos, na segurança de juízes eleitorais e na prevenção e monitoramento de crimes eleitorais. Haverá, ainda, reforço das equipes de atendimentos de emergência, de delegacias e batalhões, escolta de promotores públicos e juízes eleitorais e policiamento de trânsito em vias e rodovias.

O documento prevê, também, ações específicas que antecedem o dia do pleito, como a proteção de locais de armazenamento de urnas eletrônicas e o transporte para locais de votação, que estão em prática desde a semana passada. Toda a movimentação será acompanhada e monitorada pelas forças de segurança do DF.

O Congresso Nacional, ministérios da Justiça e Segurança Pública e de Relações Exteriores, além do Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE) serão protegidos com gradis instalados pelos próprios órgãos. Além do reforço da segurança pela PMDF, os prédios públicos contarão com segurança própria.

Foto: SSP/DF

Reforço do policiamento

O policiamento está reforçado desde o último dia 19 de outubro, quando teve início a operação com o processo de lacração de urnas eletrônicas. Desde então, os equipamentos estão sob vigilância e monitoramento diuturno de policiais militares. O transporte das urnas para os 610 locais de votação contará com escolta da Polícia Militar do DF (PMDF).

Até o término de todo processo de votação, as escolas ficarão sob monitoramento da PMDF, assim como ocorrerá nas 20 juntas de apuração. Os cartórios eleitorais ficarão sob a responsabilidade da Polícia Judicial, exceto aqueles que também forem utilizados para votação ou apuração. Estes ficarão também sob a tutela da PMDF.

Todo o efetivo disponível das forças de segurança estará atuando, ou de sobreaviso, no dia da votação.

A Polícia Civil do Distrito Federal será responsável pela escolta de juízes eleitorais e promotores no dia da votação, no domingo (30). O Detran atuará no controle e organização do trânsito nas proximidades de pontos de votação em todo DF. 

Todas as unidades das forças de segurança, próximas aos locais de votação, estarão com efetivo reforçado e de prontidão para atuar, caso necessário. Unidades especializadas das Polícias Militar e Civil, como Choque, Cavalaria, Operações Aéreas, Policiamento com Cães e unidades de operações especiais (Bope e DOE), estarão de sobreaviso.

Divulgação dos resultados

Segundo o documento, toda a Segurança Pública e órgãos locais e federais que participam da operação estarão em condições de atuar em caso de possíveis atos públicos ou manifestações durante a apuração e após a divulgação dos resultados.

josé cruz - agencia brasil - urna - propostas para o agro dos 12 candidatos à Presidência da República

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Lei Seca

Não há previsão de proibição do comércio de bebidas alcoólicas no dia da eleição, de acordo com o TRE. Cabe destacar que os órgãos de trânsito vão atuar, em todo o DF, na fiscalização da alcoolemia ao volante.

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sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Agronomia Sustentável explora protagonismo feminino nas engenharias

Programas que incentivam mulheres a assumirem cargos de liderança nas empresas. Este é o foco do sexto episódio do programa Agronomia Sustentável, a ser transmitido neste sábado (29), às 9h (horário de Brasília) na tela do Canal Rural.

A presença feminina nas engenharias e em cargos de destaque é cada vez mais forte e a tendência é de alta. O Programa Mulher, do Sistema Confea/Crea e Mútua é um exemplo disso e representa um marco na política de equidade de gênero do setor.

Pesquisa revelou que de 1 milhão de profissionais registrados no Sistema Confea, 200 mil são mulheres, ou seja, as áreas de agronomia, engenharia e geociências são compostas por 20% do público feminino.

“Hoje o que muda é que a mulher tem consciência de que ela consegue chegar onde quiser, a profissão que ela escolher e sabe que tem total competência e capacidade para isso”, diz a engenheira mecânica Michele Costa.

O programa Agronomia Sustentável é uma realização do Conselho Federal e Regional de Engenharia e Agronomia (Confea e Crea), Mútua e Canal Rural. Os episódios vão ao ar aos sábados, às 9h, com reprise no domingo, às 7h30 (horários de Brasília). Mas também é possível acompanhar todos eles, desde a primeira temporada, no site do projeto.



Confira as atrações do Cooperativismo em Notícia deste sábado (29)

O programa Cooperativismo em Notícia desta semana vai destacar o encontro estadual de dirigentes do Sicoob. O evento aconteceu em Florianópolis.

Todos os anos, sempre que possível, o Sicoob Central reúne os dirigentes das cooperativas filiadas para um banquete de informações.

A ideia é disponibilizar conteúdos que ajudem nas tomadas de decisões e na evolução dos processos internos.

Até porque o Sicoob Central está passando por alguns ajustes, com reposicionamento de áreas, onde o foco total é o bem estar dos associados.

A ordem é seguir desbravando territórios.

Hoje o Sicoob está presente em 279 municípios de Santa Catarina. São 38 cooperativas, 1,2 milhão de cooperados, 600 pontos de atendimento, 7 mil funcionários e uma energia que move pessoas

Mas e você aí de casa, sabe dizer qual é o maior desafio das cooperativas de crédito?

Pois bem, o maior desafio é se comunicar com a sociedade, disseminando o modelo cooperativista, considerado o mais justo do mundo.

E a ideia do Sicoob Central, por exemplo, é mostrar às pessoas o que o sistema faz, como ele faz e de que forma tudo isso impacta na vida financeira dos cooperados.

O objetivo é ajudar a sociedade na hora da escolha.

Para isso, é necessário estar alinhado cem por cento aos processos.

E o encontro estadual focou na sustentabilidade, no comportamento das equipes e nos cenários macroeconômicos.

O programa Cooperativismo em Notícia é produzido pela equipe de comunicação da FECOAGRO/SC e veiculado pelo Canal Rural aos sábados às 08h30, com reprises as terças-feiras às 13h30.

Cooperativismo em Notícia


Termo de cooperação vai fortalecer programa Alevinar

Uma parceria assinada com o governo federal nesta quinta-feira (27) irá turbinar o programa Alevinar, de produção e manejo de tilápias, criado pela Secretaria da Agricultura (Seagri-DF). O objetivo é profissionalizar cada vez mais a piscicultura tanto para fortalecer a alimentação como uma fonte de renda para pequenos e médios produtores.

De acordo com a Seagri, o Distrito Federal conta com 583 mil alevinos produzidos desde 2019 e cerca de 350 produtores. O Alevinar agora receberá mulheres do curso Agricultura da Vida, do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, aumentando o seu alcance. E proporcionando alternativas de renda no campo.

“O Alevinar serve como modelo para o resto do país. Ele tem tido sucesso em manter o homem no campo e dar viabilidade econômica para as famílias. Para se ter uma ideia, no DF hoje se consomem cerca de 60 mil toneladas de peixe e produzimos apenas 15 mil toneladas”, pontua o secretário de Agricultura, Candido Teles.

Programa Alevinar 

O programa Alevinar foi lançado no início do ano, e tem como foco o desenvolvimento rural sustentável. Coordenado pela Seagri, o Programa Alevinar visa fortalecer a cadeia produtiva local de pescados, além de contribuir com o repovoamento de espécies nativas de peixes nas bacias hidrográficas do cerrado, promovendo o desenvolvimento econômico e social da área rural.

Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília

Projeto Reflorestar 

O projeto Reflorestar – que consiste na recomposição da vegetação local – também será beneficiado com o acordo de cooperação. “Além do nosso projeto com os alevinos que já é um sucesso, teremos mais gente envolvida nesse importante esforço de recomposição da vegetação da capital. O acordo nos ajudará muito”, observa a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca.

Ao todo 620 produtores rurais foram beneficiados nos últimos três anos com mudas nativas doadas pela Seagri e já auxiliaram na recomposição de 689 hectares de área rural no DF, após capacitação do governo. Os termos para o cadastramento e a capacitação de novos integrantes no Alevinar e no Reflorestar serão definidos pelas pastas nas próximas semanas.

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

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chuva de 100 mm no Paraná. Veja previsão até 7 de novembro

Esta última semana foi marcada por uma pequena trégua na grande quantidade de chuva que vinha atingindo o Sul do Brasil. Assim, os trabalhos de plantio da soja puderam seguir de forma mais acelerada. No Paraná, por exemplo, a semeadura já atinge 44% da área.

No entanto, neste fim de semana, está prevista a formação de uma nova frente fria que deve trazer a umidade de volta aos estados da região.

Desta forma, até o dia 2 de novembro, o volume de precipitação pode ultrapassar os 100 mm no Paraná, sul do estado de São Paulo, bem como cerca de 50 mm em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, são esperados até 30 mm em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

A partir daí, até o dia 7 do próximo mês, a chuva se concentra mais na faixa Norte do país e menos no Sul. Destaque para o oeste da Bahia, com acumulados de 70mm.



A história da enfermeira que largou tudo para se dedicar ao campo

A lida no galpão começa cedo em Estância Velha, município da Região Metropolitana de Porto Alegre. Em fila, lá vem as vacas para a ordenha. Os animais se tornaram o amor da Rafaela Jacobs, que escolheu essa rotina que não para. Ela largou a vida como enfermeira e a cidade grande para viver no campo e do campo. E não se arrepende disso.

+ Mulheres marcam presença na atividade leiteira no RS

“Não tive convívio na minha infância com a zona rural, mas era uma coisa que estava dentro de mim. Uni o útil ao agradável. Conheci meu esposo, um médico-veterinário, que sempre teve adoração e esse convívio com o campo”, conta Rafaela à reportagem do Canal Rural.

Hoje, atuando profissionalmente na pecuária leiteira ao lado do marido, a produtora explica que, inicialmente, entrou para área mais como um lazer. “Quando a gente casou, eu tive a oportunidade de morar na zona rural. Tínhamos vacas de leite, mas era mais para hobby. Nós tínhamos duas vaquinhas para o nosso consumo e, com isso, começou a nascer a vontade de se dedicar mais.”

De enfermeira a produtora de queijos e iogurtes

rafaela jacobs - iogurtes

Foto: Canal Rural/reprodução

Atualmente, a propriedade de Rafaela tem 46 vacas e apenas 11 em lactação. Pode parecer pouco, mas é o suficiente para realizar um sonho bastante antigo. Na fazenda dela e do marido, a produção de leite começou há 23 anos e ainda sendo pequena, já são cerca de 200 litros por dia. Por isso, há uma década foi criada uma agroindústria para beneficiar todo o leite da propriedade e, assim, agregar valor aos produtos.

“Fui me especializando, correndo atrás de cursos que me deram” — Rafaela Jacobs

“Comecei brincando de fazer queijos, iogurtes, de maneira bem caseira. Com isso, fui me especializando, correndo atrás de cursos que me deram vontade e oportunidade de aprender mais”, destaca a pecuarista que, antes, trabalhava como enfermeira. No local, tudo é feito no detalhe, no cuidado, de forma artesanal. A propriedade conta com uma variedade de queijos e iogurtes com polpa de fruta que seguem para a merenda escolar e são vendidos em feiras. A mão de obra é toda familiar.

Rafaela destaca que até a filha atua na produção de leite, queijos e iogurtes. “Manejo com as vacas, alimentação, ordenha… A gente cuida da parte de inseminação também, tanto eu quanto minha filha e meu esposo, nós três somos inseminadores. Com isso, eu assumo totalmente a parte de gestão. O meu esposo já cuida mais da parte de manejo de campo, pois, para produzirem leite, as vacas precisam ser muito bem alimentadas.”

Pecuária leiteira e turismo rural

turismo rural

Foto: Canal Rural/reprodução

No entanto, por vezes, a tarefa de manejo também é de responsabilidade de Rafaela. E a vida rural nem sempre é fácil não, admite. Tem que reunir as vacas no pasto e, quando elas fogem, tem que dar uma corridinha para juntar o rebanho de novo. Ao longo dos anos, investimentos no melhoramento dos animais foram feitos, conta a mulher que, anteriormente, trabalhava como enfermeira.

A fazenda da família de Rafaela Jacobs é uma das poucas propriedades do Rio Grande do Sul que trabalha com gado jersey — e ao longo dos anos o trabalho tem focado no melhoramento genético. Na propriedade, 80% das vacas já são a2a2, o que significa que elas produzem leite a2 que facilita uma melhor digestão.

“Na parte de inseminação, a gente procura fazer focada em bovinocultura de leite. Trabalhamos com a raça jersey, que são extremamente dóceis e, digamos, que uma contribui com a outra. E existe uma troca. Troca de carinho, de afeto, de respeitar elas, respeitar a natureza”, conta Rafaela.

Além do rebanho e da agroindústria, a propriedade inaugurou recentemente o serviço de turismo rural, que se dá também com a ex-enfermeira no comando. Dá para tomar um café e apreciar as paisagens, as vacas e conhecer de perto esse trabalho que tem um toque feminino. “Eu me sinto valorizada. Gosto muito disso porque acho que a gente é um exemplo para as demais mulheres e isso é um fortalecimento para a família. Eu tenho orgulho do que faço”, complementa a orgulhosa Rafaela Jacobs.

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rafaela jacobs - guardiãs do leite - enfermeira

Rafaela Jacobs na lida de pecuarista leiteira | Foto: Canal Rural/reprodução



Novas ferrovias em MT devem começar a rodar até 2040, diz Movimento Pró-Logística

O transporte ferroviário no traçado de Santa Rita do Trivelato e Sinop e entre Primavera do Leste e Ribeirão Cascalheira, em Mato Grosso, deve começar a rodar entre 2038 e 2040. A estimativa é do Movimento Pró-Logística. Os dois novos trechos tiveram autorização assinada pelo governo federal nesta quarta-feira (26).

Ambas autorizações de construção foram concedidas pela Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) e Ministério da Infraestrutura (Minfra) para a Rumo S.A.. A estimativa é de R$ 11,3 bilhões em investimentos, além da geração de 54.365 empregos diretos e 25.640 empregos indiretos no estado.

Conforme o diretor do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, ambos os trechos possuem como objetivo ampliar a rede de alimentação da Ferrovia Senador Vicente Vuolo, mais conhecida como Ferronorte, cujos trilhos hoje chegam até Rondonópolis.

Trilhos

“Mas, são trechos que vão demorar muito para ficar prontos. A Rumo S.A. tem ainda muito o que investir em outros trechos ferroviários. Elas têm que fazer o trecho até Lucas do Rio Verde para depois pensar em começar esses trechos. Eu diria que a obra é para 2038, 2040 para estarem rondando”, comenta Edeon Vaz.

Traçado passa perto de terras indígenas

De acordo com Edeon Vaz, há uma preocupação quanto ao trecho entre Primavera do Leste e Ribeirão Cascalheira, visto passar próximo a terras indígenas. “Isso será um trabalho para se fazer o licenciamento ambiental. Mas, tudo é possível. Acho que dentro desse prazo que eles estão colando será viável”.

Segundo a ANTT, a primeira linha irá operar no trecho entre Santa Rita do Trivelato e Sinop. Ao todo serão 250,7 quilômetros que servirão para o transporte de granéis agrícolas, produtos industrializados, graneis líquidos e Fertilizantes.

Já a linha férrea entre Primavera do Leste e Ribeirão Cascalheira terá 498 quilômetros. O ramal possibilitará o transporte de granéis agrícolas, produtos industrializados, granéis líquidos e fertilizantes.

É preciso insistir na Ferrogrão

O diretor do Movimento Pró-Logística pontua ainda que é preciso insistir nas obras da Ferrogrão, que ligará Sinop a Miritituba, no Pará.

“Não podemos esquecer em nenhum momento da Ferrogrão. Nós vamos continuar insistindo nela no trecho entre Sinop e Miritituba, porque nada substitui esse trecho”.

 

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quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Mato Grosso do Sul está otimista com safra 2022/23, diz presidente da Aprosoja-MS

“A safra está bastante interessante este ano”. O comentário é do presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul (Aprosoja-MS), André Dobashi. De acordo com ele, os trabalhos na área destinada à soja estão em cerca de 18% no estado.

O presidente da Aprosoja-MS é o entrevistado desta quinta-feira (27) do programa Direto ao Ponto.

Dobashi comenta que, diferentemente do que se esperava, o La Niña no estado não aconteceu. “O produtor sul-mato-grossense tem problemas para colocar a semente no chão. É uma safra de bastante volume de chuva, o que é ótimo. Estamos com 15% a 18% da área plantada”.

Área de soja deve crescer 2%

André Dobashi Direto Ao Ponto Aprosoja Mato Grosso do Sul

Segundo o presidente da Aprosoja-MS, apesar do clima, não é prevista em Mato Grosso do Sul uma expansão de área significativa na safra 2022/23 para a soja. As previsões apontam para 2% no comparativo com o ciclo passado.

“Imaginávamos que íamos vencer o vazio sanitário no dia 15 de setembro e colocar essa semente no chão somente após a virado do mês, porque não ia chover. E já choveu em setembro mesmo”.

Industrialização impulsiona produção agropecuária

A industrialização em Mato Grosso do Sul vem crescendo a cada ano e, conforme Dobashi, vem impulsionando a produção agropecuária. A chegada da Inpasa, usina de etanol de milho, em Dourados, deve gerar um consumo interno de aproximadamente um milhão de toneladas do cereal produzido na região.

“O produtor está animado e não poderia ser diferente. Você tem a oportunidade, por exemplo, de comercializar com quem te vende o DDG. Você leva o milho e volta o DDG para a fazenda. Hoje, Mato Grosso do Sul, com o processo de industrialização que vem sofrendo, tem assistido uma rentabilidade do produtor fazendo a diversificação de cultura e isso aí é sustentabilidade”.

 

+ Confira mais entrevistas do programa Direto ao Ponto

 

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Ciclone, frente fria, geadas e neve; confira a previsão do tempo

O próximo fim de semana será de instabilidades, com a formação de uma nova área de baixa pressão atmosférica. Posteriormente, esse sistema dará origem a um ciclone e a uma frente fria, especialmente entre domingo e segunda-feira (31). Em meio esses fenômenos, estão previstas chuvas bastantes expressivas sobre a faixa que abrange o oeste da região Sul, o sul de Mato Grosso Sul e algumas áreas de São Paulo.

+ Chuvas elevam produtividade da cana-de-açúcar no Centro-Sul

Além de vir de forma volumosa, essa chuva pode ter a companhia de ventanias e queda de granizo. E isso pode afetar diretamente o trabalho de agricultores. É o que alerta a meteorologista Nadiara Pereira, da Climatempo. “Há risco para transtornos em lavouras, especialmente em áreas que já estão bastante encharcadas. É o caso, por exemplo, do oeste do Paraná, que deve receber mais de 60 milímetros de água somente no domingo”.

“Essa frente fria, que vai se formar no início da próxima semana, deve avançar rapidamente” — Nadiara Pereira

“As atividades no campo devem paralisar momentaneamente mais uma vez. Tanto as colheitas das culturas de inverno quanto o plantio de grãos da safra verão devem ser bastante impactados no decorrer dos próximos dias”, avisa Nadiara. “Essa frente fria, que vai se formar no início da próxima semana, deve avançar rapidamente, espalhando chuvas pelo interior do país”.

Corredor de umidade, nova frente fria e mais chuvas

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Foto: Pixabay

Por causa da formação de um corredor de umidade, as chuvas devem voltar a se intensificar sobre a metade Norte no decorrer da próxima semana. A meteorologista explica que o tempo firme e as altas temperaturas registradas nesta quinta-feira (27) — como no caso da capital paulista, que conta com máxima de 34 graus Celsius — não irão permanecer por muito tempo. Ela destaca, aliás, que trata-se de uma condição pré-frontal, que antecederá mais uma nova frente fria.

“A expectativa é que as temperaturas se elevem bastante, especialmente até sábado (29), onde vamos ter temperaturas bastante elevadas, antes da chegada das chuvas mais expressivas, que virão no início da próxima semana”, comenta a profissional da Climatempo. “Além da frente fria, teremos o avanço de uma massa de ar polar. As temperaturas bastante baixas, sendo atípicas para esta época do ano.”

Ciclone pode gerar geadas e neve em novembro

frio - geada

Foto: Giro do Boi/reprodução

O frio seguirá reforçado, principalmente nas madrugadas dos dias 1º e 2 novembro. Com isso, a tendência é de temperaturas bastante baixas, com, inclusive, potencial para geadas entre o interior gaúcho, o sul paranaense. Essa possibilidade se dará, especialmente, nas áreas mais elevadas da região Sul: Planalto Médio (RS), Campanha Gaúcha e Serra Catarinense e Serra Gaúcha.

“Teremos a combinação de temperaturas muito baixas e, além disso, bastante umidade presente” — Nadiara Pereira

Para as regiões serranas, o potencial para a ocorrência de neve segue ativo, conforme a previsão do tempo para 1º de novembro (próxima terça-feira). “Isso porque teremos a combinação de temperaturas muito baixas e, além disso, bastante umidade presente. Será a consequência da influência do ciclone que estará atuando no oceano”, complementa Nadiara Pereira ao reforçar, assim, que pode nevar no Brasil em pleno mês de novembro — algo inédito por enquanto.

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frente fria - termômetro com temparaturas negativas - inmet - ciclone

Foto: Inmet



Boi: quando virão novas altas?


A expectativa é de alta dos preços durante a primeira quinzena de novembro



queda do dólar faz preço da saca ficar em queda no Brasil

soja

Preços da soja no Brasil. Foto: Canal Rural Arquivo

A forte queda do dólar pressionou negativamente os preços da soja no Brasil nesta quinta-feira (27). Assim, o ritmo de negócios seguiu lento.

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos caiu de R$ 185,00 para R$ 184,00

  • Região das Missões: a cotação recuou de R$ 184,00 para R$ 183,00

  • Porto de Rio Grande: o preço caiu de R$ 191,00 para R$ 190,00

  • Cascavel (PR): o preço seguiu em R$ 183,00

  • Porto de Paranaguá (PR): a saca desvalorizou de R$ 191,00 para R$ 190,00

  • Rondonópolis (MT): a saca seguiu em R$ 171,00

  • Dourados (MS): a cotação foi de R$ 177,00 para R$ 176,00

  • Rio Verde (GO): a saca teve retração de R$ 173,00 para R$ 172,50

Soja em Chicago

dólar

Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mistos, perto da estabilidade. Como fator positivo, o mercado recebeu impulso dos bons números para exportações semanais americanas durante boa parte do dia.

Como negativo, a mudança de direção do dólar frente a outras moedas – revertendo para forte valorização – limitou o impacto positivo dos sinais de demanda aquecida. A firmeza da moeda norte-americana serviu de pretexto para um movimento de realização de lucros.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com início em 1º de setembro, ficaram em 1.026.400 toneladas na semana encerrada em 20 de outubro.

A China liderou as importações, com 1.115.600 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 800 mil e 1,3 milhão de toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 0,50 centavo ou 0,03% a US$ 13,82 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,93 1/2 por bushel, com ganho de 0,50 centavo de dólar ou 0,03%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 6,70 ou 1,63% a US$ 415,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 72,30 centavos de dólar, com perda de 1,12 centavo ou 1,52%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 1,48%, sendo negociado a R$ 5,3020 para venda e a R$ 5,3000 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2420 e a máxima de R$ 5,3900.



mudanças climáticas são a maior preocupação de 72% dos produtores

soja seca

Estiagem gerou prejuízo bilionário à soja produzida no Sul do país. Foto: Pixabay

O agronegócio pode ser uma das principais vítimas do aumento da temperatura global causada pelas mudanças climáticas. A questão já é motivo de grande apreensão por parte dos produtores rurais. Segundo a Pesquisa sobre Cultura da Soja, realizada pela plataforma Climate Fieldview, esta é, inclusive, a maior preocupação de 72% dos sojicultores do país.

Pelos dados do Sexto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o mundo já está 1,59º C mais quente do que no período pré-industrial. Tal fenômeno, motivado pela ação humana, tende a provocar alterações nos regimes de chuvas, gerando estiagens mais prolongadas em determinadas regiões e também precipitações em volumes excessivos que prejudicam diversas culturas em outras áreas.

Dois casos opostos exemplificam a questão:

  • Prejuízo de mais de R$ 100 bilhões na safra 2021/22 de soja dos estados da Região Sul por conta da estiagem
  • Perdas de até 100% em diversas lavouras em Mato Grosso pelo excesso de chuva

E o fenômeno não se limita ao Brasil: a Europa enfrenta a pior seca dos últimos 500 anos e viu mais de 270 mil hectares de terra serem atingidos por incêndios florestais.

Problema persiste em 2022

A expectativa para 2022 não é muito diferente. Apenas no início deste ano, a seca provocou um prejuízo recorde para os produtores de soja do Rio Grande do Sul. Os produtores do município de Giruá (RS), por exemplo, registraram a redução de 60 para cerca de 5 sacas de soja colhidas por hectare.

Segundo a Federação das Cooperativas Agropecuárias do estado (Fecoagro-RS), quase metade da safra esperada foi perdida, gerando um prejuízo estimado em R$ 36,14 bilhões.

Esses números mostram que a elevação da temperatura média global coloca em risco toda a cadeia agrícola de produção. A baixa produtividade causada por esse problema climático não só provoca o desabastecimento, mas também aumento do preço dos alimentos, que eleva a inflação e torna o custo de vida mais caro.

Como resultado, as mudanças climáticas podem gerar graves prejuízos econômicos para produtores e consumidores, colocando em risco a segurança alimentar e o bem-estar de uma população que não para de crescer.

Por isso, o ideal é que esse momento histórico seja considerado uma oportunidade para o agronegócio investir em tecnologias sustentáveis e implementar boas práticas para maximizar a produção agrícola de modo eficiente e inteligente.

Sustentabilidade e desenvolvimento agrícola andam juntos

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Foto: Wenderson Araujo/CNA

O conceito de sustentabilidade geralmente é associado apenas à preservação do meio ambiente. Porém, especialistas concordam que é impossível falar em preservação ambiental sem considerar que aspectos sociais e econômicos também afetam o meio ambiente.

E a agricultura deve ser parte da solução. Além das estimativas de aumento da temperatura média global e suas consequências para o setor agrícola, o produtor ainda precisa lidar com outro desafio: o aumento da demanda por produtos agrícolas.

Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a produção agrícola precisa crescer quase 70% até 2050 para atender as necessidades de uma população mundial estimada em 9,8 bilhões de pessoas.

Digitalização do campo

Diante desse cenário, a Embrapa aponta a convergência tecnológica e a adoção de sistemas de produção agrícolas mais sustentáveis como algumas das megatendências que devem guiar os agricultores brasileiros até 2030.

Na prática, além de adotar práticas de cultivo mais sustentáveis, como sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), rotação de cultura e Sistema Plantio Direto (SPD), o produtor também precisa investir na digitalização do campo, ou seja, na convergência tecnológica da fazenda.

Isso significa que o agricultor precisa adotar sistemas integrados, ciência de dados, softwares de gestão, inteligência artificial, entre outros recursos da agricultura de precisão e da agricultura digital para otimizar a gestão e o manejo da lavoura.

Como resultado, é possível criar estratégias mais assertivas para aumentar a produtividade por hectare, usar os recursos ambientais de forma mais eficiente, melhorar a rentabilidade da safra e se planejar para proteger a lavoura das adversidades climáticas.

Impactos do déficit hídrico na soja

Lavoura de soja seca em Mato Grosso do Sul quebra, la niña, estiagem

Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural

A agricultura é responsável pelo consumo de 70% de toda água utilizada no mundo. E o Brasil está entre os 10 países com maior área equipada para irrigação, atividade essa que utiliza cerca de 72% do total deste recurso gasto na agricultura.

A engenheira agrônoma da Climate Fieldview, Letícia Nelma Soares, lembra que as oscilações do clima, cada vez mais constantes, têm provocado déficit hídrico acentuado ao longo de algumas safras de soja, impedindo que a cultura expresse todo o seu potencial produtivo e reduzindo a produtividade.

“Vale destacar que é na germinação/emergência da planta e na floração/enchimento de grãos em que a disponibilidade de água é mais crítica na soja”, destaca.

Desta forma, buscar ferramentas que melhorem o manejo da água é essencial. “Temos no mercado algumas tecnologias que utilizam de inteligência artificial – a partir de sensores e imagens de satélite – para determinar o melhor momento para iniciar a irrigação. Temos dados de economia em até 60% no consumo hídrico das propriedades que já investiram”.

Diferenças no desenvolvimento da lavoura

Letícia conta que a ferramenta Fieldview permite observar o desenvolvimento da lavoura de soja, analisar a variabilidade do crescimento vegetativo das áreas e, consequentemente, identificar todas as possibilidades que podem estar causando essas diferencias em áreas tão aparentemente homogêneas.

“Temos exemplos de agricultores que conseguiram identificar falha na utilização da irrigação por gotejamento analisando uma simples imagem de NDVI (mapa de índice de vegetação, gerado a partir de imagens de satélite), o que repercutiu em uma correção imediata no uso indevido do recurso hídrico”, afirma.

Assim, frente ao cenário desafiador imposto pelo déficit hídrico nas regiões produtoras de soja, plataformas de agricultura digital apoiam os produtores a capturarem o maior número de dados possível dentro da sua atividade, permitindo analisar, de forma crítica, a realidade da lavoura.



BNDES financia nova fábrica de fertilizantes no Paraná

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai apoiar a construção de uma unidade industrial e instalações para armazenamento de insumos para produção de fertilizantes em Paranaguá, no litoral do Paraná.

No valor de até R$ 60,9 milhões, o financiamento será concedido à Adubos Araguaia, por meio do programa BNDES Finem.

A nova fábrica permitirá a expansão logística da empresa para novos mercados agrícolas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

O projeto industrial inclui obras civis e montagens para construção de uma fábrica de mistura de fertilizantes e de um armazém para distribuição de insumos.

Também serão erguidas estruturas para suporte à operação, como guaritas e instalações administrativas.

A construção da unidade industrial vai permitir que as matérias primas importadas, que representam 80% dos insumos necessários para as formulações dos fertilizantes da Araguaia, sejam desembarcadas.

As matérias primas nacionais, por sua vez, serão transportadas por rodovias até a nova unidade de produção.

Além destes ganhos logísticos, a empresa aproveitará o novo armazém para o estoque de insumos em níveis suficientes para suportar eventuais dificuldades de entrega por parte de fornecedores estrangeiros.

A Adubos Araguaia Indústria e Comércio foi fundada em 1978, e hoje é uma das maiores distribuidoras de fertilizantes da região Centro-Oeste do Brasil.

A empresa possui cinco fábricas de mistura de fertilizantes, e mais de 40 lojas comerciais.

A produção e comercialização do mix de fertilizantes, defensivos e sementes corresponde a 95% da receita da empresa. Além destes produtos, A Adubos Araguaia presta assistência técnica para os processos de plantio e colheita.

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quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Segunda etapa da campanha de vacinação de febre aftosa começa em 1º de novembro

Cerca de 161 milhões de bovinos e bubalinos deverão ser vacinados na segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2022 que começa na próxima terça-feira (1º) e segue até o dia 30 de novembro.

Em dez estados (AL, AM, CE, MA, PA, PB, PE, PI, RR e RN), a vacinação ocorrerá em animais de até 24 meses, conforme o calendário nacional de vacinação.

Para as 11 unidades da Federação (BA, ES, GO, MG, MS, MT, RJ, SE, SP, TO e DF), que compõem o Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-PNEFA), a vacinação em novembro será para bovinos e bubalinos de todas as idades. Ao todo, esse bloco totaliza 141 milhões de animais a serem vacinados.

A inversão das estratégias de vacinação em alguns estados foi adotada em abril pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com objetivo de equacionar a demanda de vacinas contra febre aftosa com o cronograma previsto de produção da indústria e, assim, garantir a oferta de vacinas para manter os índices satisfatórios e manter a imunidade do rebanho brasileiro.

As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

Além da vacinação, o produtor deve fazer a comprovação junto ao órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração da vacina pode ser entregue de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados.

Em caso de dúvidas, a orientação é para que procurem o órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado.

Retirada da vacinação

Após a etapa de novembro de 2022, sete unidades da Federação do Bloco IV do PE-PNEFA – Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Tocantins – farão a suspensão da vacinação contra a febre aftosa. Ao todo, serão aproximadamente 114 milhões de bovinos e bubalinos que deixarão de ser vacinados, o que corresponde a quase 50% do rebanho total do país.

A ação faz parte da evolução do projeto de ampliação de zonas livres de febre aftosa sem vacinação no país, previstas no PE-PNEFA.

Nesse momento de evolução sanitária da doença, não haverá restrição na movimentação de animais e de produtos entre os estados do Bloco IV que terão a vacinação suspensa a partir de 2022 e os demais estados que ainda praticam a vacinação no país.

O Departamento de Saúde Animal do Mapa aguarda a evolução nos demais estados para compor o pleito brasileiro para o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação junto à Organização Mundial da Saúde Animal.

Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso possuem a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.

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Frente fria, chuvas, geadas e neve; veja a previsão do tempo

As instabilidades voltam a ganhar força sobre o Centro-Sul do Brasil no decorrer desta semana. Já no final desta quarta-feira (26) tem previsão para a aproximação de uma frente fria, que vai espalhar chuvas pelo Rio Grande do Sul. Entre a quinta-feira e a sexta, a chuva avança para as demais áreas do Sul, além de alguns pontos de Mato Grosso do Sul e do Sudeste.

Entre Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, o tempo vai permanecer instável ao longo dos próximos dias. No decorrer do fim de semana haverá intensificação de chuvas, devido à formação de uma área de baixa pressão atmosférica. Posteriormente, ela vai dar origem a um ciclone e a uma frente fria.

Essas chuvas mais intensas são esperadas entre o domingo e a segunda-feira. O acumulado mais volumoso deve atingir partes da região Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo, sul de Minas Gerais e Triângulo Mineiro. Além das chuvas serem mais volumosas, elas podem vir acompanhadas de ventanias e, eventualmente, queda de granizo”.

“No início da próxima semana, a frente fria vai avançar rapidamente, espalhando chuvas pelo interior do Brasil, vindo acompanhada de intensa massa de ar de origem polar. Uma massa de ar frio atípica nesta época vai provocar um declínio bastante acentuado nas temperaturas sobre o Centro-Sul da América do Sul”, avisa a meteorologista Nadiara Pereira, da Climatempo.

Frio intenso e geadas

frio

Foto: Giro do Boi/reprodução

Previsão de frio bastante intenso entre a Argentina e o sul do Brasil, com potencial para formação de geadas nos primeiros dias de novembro. Essas geadas podem atingir áreas produtoras entre o interior gaúcho e o planalto paranaense, podendo ser bastantes danosas para a cultura de inverno que ainda estão na fase de floração, como é o caso do trigo.

“Além disso, o frio intenso nesta época do ano acaba retardando o desenvolvimento e emergência das lavouras de milho e soja” — Nadiara Pereira

“No Rio Grande do Sul, 10% das lavouras de trigo estão neste estágio e devem ser bastante afetadas [pelas geadas]. Além disso, o frio intenso nesta época do ano acaba retardando o desenvolvimento e emergência das lavouras de milho e soja, que estão sendo plantadas”, alerta Nadiara.

Além do Sul, partes do Sudeste e do Centro-Oeste também serão atingidos pela massa de ar frio que surgirá no começo do próximo mês. Dessa forma, as temperaturas devem cair bem nos primeiros dias de novembro até mesmo em áreas mais ao sul da região Norte, fenômeno conhecido como friagem.

Possibilidade de neve

risco de neve sc

Foto: Mycchel Legnaghi

Além do frio, o tempo vai permanecer mais úmido na faixa leste da região Sul. Isso devido à proximidade do ciclone, que atuará sobre o oceano. Essa combinação de umidade e temperaturas bastante baixas gera, inclusive, risco para ocorrência de neve na madrugada do dia 1º de novembro. “Existe um pequeno risco [de neve], mas a gente vai continuar monitorando essa possibilidade. Se isso acontecer, vai ser um evento raro e atípico para os meses de outubro e novembro”, informa a meteorologista da Climatempo.

Mais chuvas e frente fria

pancadas de chuva - fim de setembro

Foto: Freepik

Nas áreas mais ao Norte do Brasil, a frente fria vai avançar no início da próxima semana. O sistema deve espalhar chuvas pelo interior do Sudeste, do Centro-Oeste. Há a possibilidade de formação de um corredor de umidade sobre a metade Norte do país — mais uma vez, o corredor deve concentrar as chuvas mais expressivas entre as regiões Norte e Nordeste.

O Matopiba volta a receber chuvas mais volumosas e generalizadas — e esse vai ser um padrão para o mês de novembro. Os corredores de umidade devem atuar de forma mais frequente sobre a metade Norte do Brasil, regularizando as chuvas sobre áreas produtoras da faixa norte do Sudeste, Centro-Oeste e do interior do Maranhão, do Tocantins, do Piauí e da Bahia.

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Foto: reprodução



confira como ficou o mercado no meio da semana

O mercado físico do boi gordo continua com preços enfraquecidos.

De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias a desvalorização do yuan foi fator determinante para justificar a queda recente dos preços da arroba.

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Foto: Leandro Barbero/arquivo pessoal

O encarecimento das importações chinesas em meio a desvalorização de sua moeda levou a um amplo processo de renegociação de contratos de importação junto aos frigoríficos brasileiros.

Com o preço da carne bovina cedendo no mercado internacional no segundo semestre, houve mudança contundente do comportamento da indústria frigorífica na compra de gado, que passou a exercer pressão sobre os preços em grande parte do país

“ O quadro de deterioração dos preços se completa com o avanço da oferta de bovinos em 2022, incluindo a ampliação do abate de fêmeas, tornando as escalas de abate dos frigoríficos confortáveis, aumentando a capacidade de testar o mercado”, diz Iglesias.

Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 273. Já em Dourados (MS), a cotação recuou para R$264.

Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 249-250. Simultaneamente, em Uberaba (MG), as cotações ficaram em R$ 270.

Já em Goiânia (GO), a arroba continuou cotada em R$ 255.

Boi: mercado atacadista

O mercado atacadista apresentou preços acomodados no decorrer da quarta-feira.

De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios sugere para maior espaço para recuperação dos preços ao longo da primeira quinzena do mês. No entanto, diante do cenário confortável em relação as escalas de abate, é possível que os preços da arroba não sintam o efeito da potencial recuperação dos preços da carne no atacado.

Então, o quarto dianteiro foi precificado a R$ 16 por quilo.  Já a ponta de agulha teve preço de R$ 15,80.

Por fim, o quarto traseiro do boi teve queda e ficou cotado em R$ 21,20 por quilo.



Agricultores familiares relatam dificuldade de acesso ao Pronaf

As contratações do Plano Safra já ultrapassaram R$ 169 bilhões em quase 4 meses de lançamento. 

No entanto, produtores da agricultura familiar relatam dificuldade na contratação na liberação de recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)

Até o momento, dos R$ 60 bilhões liberados para financiamentos pelo Pronaf, cerca de 22 bilhões foram captados pelos bancos, a informação é de um levantamento da assessoria de política agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – a Contag –  junto ao Banco Central

Desde o fim de agosto, novas contratações de linhas do Pronaf – de investimento e  de custeio, com taxas de juros prefixada de até 6% ao ano -, estão suspensas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em razão do comprometimento total dos recursos disponíveis, segundo comunicado no site da instituição. 

E a morosidade referente a contratações de crédito rural  por pequenos produtores tem preocupado  entidades do setor.

Preocupação

Lideranças sindicais estão acompanhando os produtores nas agências e recebem a confirmação dos responsáveis pela carteira agrícola de que ainda não há liberação de valores.

“Eles confirmaram que esse ano está sendo um ano atípico com relação a disponibilização de crédito rural. Que estão com dificuldade de liberação de equalização dos recursos. Têm produtores que não estão conseguindo fazer seguro por conta da não liberação do recurso. Isso desestimula o agricultor, que já está sendo penalizado por várias questões climáticas, de mercado”, diz Márcio José Serenini, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Tomé, no Paraná.

Valdinei Franco é produtor de hortifruti e está na atividade há 12 anos, precisou pela primeira vez contratar recursos do Pronaf para investimentos na atividade, e conta que as idas até o agente financeiro estão cada vez mais frequentes e sem sucesso.

“Tem dinheiro, mas o recurso não tá liberado, não consegue liberar para distribuir para os agricultores. E a gente assim fica cada vez mais desanimado porque já é difícil a gente estar trabalhando nessa área, e a gente chega lá e perde tempo do serviço e vai isso e vai aquilo, a gente fica meio desanimado porque cada vez que vai, perdi as contas de quantas vezes eu fui no banco”, desabafa. 

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Deral divulga plantio, colheita e produtividade no Paraná

O Departamento de Economia Rústico (Deral), vinculado à Secretaria de Estado da Lavoura e do Aprovisionamento do Paraná (Seab), informou o índice de plantio e colheita das três principais culturas do estado na safra 2022/23: soja, milho e trigo.

Quanto à oleaginosa, a semeadura atinge 44% da espaço, estimada em 5,731 milhões de hectares, contra 5,670 milhões na safra 2021/22, incremento de 1%.

Segundo o órgão, 96% das lavouras de soja estão em boas condições, 3% em situação média e 1% ruins, com 36% na tempo de germinação e 64% em prolongamento vegetativo.

Na semana passada a espaço cultivada era de 33%, com 95% das lavouras em boas condições, 3% em situação média e 2% ruins.

A produção da safra de soja em 2022/23 deve chegar a 21,476 milhões de toneladas no Paraná, contra 12,048 milhões de toneladas da safra anterior, subida de 78%. A produtividade média foi estimada em 3.747 quilos por hectare (62,4 sacas) em 2022/23, muito supra dos 2.136 quilos (35,6 sacas) registrados na safra 2021/22.

Plantio de milho

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Plantio de milho. Foto: Pixabay

O Deral informou que o plantio da safra de verão 2022/23 de milho do Paraná atingiu 82% da espaço estimada de 402,1 milénio hectares. Ela deve tombar 7% frente aos 432 milénio hectares cultivados na safra de verão 2021/22.

Segundo o Departamento, 86% das lavouras apresentam boas condições de desenvolvimento, 13% estão em situação média e 1% ruins, com 8% entre as fases de germinação e 92% em prolongamento vegetativo. No dia 17 de outubro, a semeadura atingia 78% da espaço, com 86% das lavouras em boas condições, 13% em situação média e 1% ruins.

A safra de verão 2022/23 de milho no Paraná está estimada em 3,9 milhões de toneladas, volume 32% maior perante as 2,961 milhões de toneladas da temporada anterior. A produtividade média deve compreender 9.700 quilos por hectare em 2021/22 (161,6 sacas), supra da registrada na temporada anterior, de 6.856 quilos por hectare (114,2 sacas).

Colheita de trigo

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Foto: Jaelson Lucas/Sucursal Estadual de Notícias do Paraná

A colheita de trigo atinge 63% da espaço, de congraçamento com o Deral. As lavouras estão em maturação (64%), frutificar (34%) e floração (2%). A espaço é estimada em 1,181 milhão de hectares, contra 1,225 milhão de hectares em 2021, queda de 4%.

Conforme o órgão, 63% das lavouras de trigo apresentam boas condições de desenvolvimento, 29% em situação média e 8% estão ruins. No dia 17 de outubro, a colheita atingia 54% da espaço, com 60% das lavouras tinham boas condições, 28% situação média e 12% ruins, entre as fases de floração (3%), frutificar (36%) e maturação (61%).

A safra 2022 de trigo do Paraná deve registrar uma produção de 3,794 milhões de toneladas, 18% supra das 3,208 milhões de toneladas colhidas na temporada 2021. A produtividade média é estimada em 3.309 quilos por hectare (55,1 sacas), supra dos 2.632 quilos por hectare (43,8 sacas) registrados na temporada 2021.



ANTT aprova projeto de 5 ferrovias, da VLI, Rumo e Petrocity

A Filial Vernáculo de Transportes Terrestres (ANTT) deu aval nesta terça-feira (25), para a celebração de cinco novos contratos para construção de ferrovias privadas, com totalidade de R$ 16,7 bilhões em investimentos.

Duas serão construídas pela Rumo, que investirá um totalidade de R$ 11,3 bilhões nos projetos, outras duas são de interesse da VLI, que pretende investir R$ 4,71 bilhões nos empreendimentos, e a quinta é uma ferrovia planejada pela Petrocity, com investimento de R$ 739 milhões. Se saírem do papel, os traçados vão totalizar mais de milénio novos quilômetros de ferrovias.

A previsão é de que os contratos de autorização sejam assinados pelo governo nesta quarta-feira (26), em cerimônia na ANTT, promovida a quatro dias do segundo vez. Os investimentos previstos com as ferrovias privadas são recorrentemente citados na corrida eleitoral à Presidência.

O Ministério da Infraestrutura e o órgão regulador já receberam 95 requerimentos de autorização de novas ferrovias desde que o governo editou, em agosto do ano pretérito, uma Medida Provisória liberando o regime privado de operação ferroviária.

Segundo o diretor da ANTT Luciano Lourenço, as empresas interessadas estimam um investimento totalidade de R$ 295 bilhões nos projetos.

Do totalidade de requerimentos, 27 até o momento se tornaram contratos de autorização ferroviária.

O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, já reconheceu que nem todos os pedidos têm totalidade viabilidade de trespassar do papel – um ponto frequentemente levantado pelo setor, que teme um acúmulo de ‘ferrovias de papel’ que não serão executadas na prática.

Na semana passada, Sampaio avaliou que o empreendimento mais avançado é o da Eldorado Celulose, que conseguiu autorização para edificar um trecho entre sua fábrica, em Três Lagoas (MS), e a cidade de Aparecida do Taboado (MS).

Novos projetos

As autorizações analisadas pela ANTT nesta terça-feira foram aprovadas sob as regras do novo marco lítico das ferrovias, em vigor desde janeiro.

A Rumo apresentou projetos para edificar dois trechos: um entre Santa Rita do Trivelato (MT) e Sinop (MT), de 250 quilômetros e investimentos previstos na ordem de R$ 3,8 bilhões, e outro entre Primavera do Leste (MT) e Ribeirão Cascalheira (MT), com 500 quilômetros e 7,5 bilhões estimados. O primeiro deve entrar em operação em 2041, e o segundo em 2039.

Já a VLI, outra operadora de ferrovias consolidada no mercado, quer erguer traçados entre São Desidério (BA) e Riachão das Neves (BA) – um trecho de 140 quilômetros e R$ 2,96 bilhões de investimentos, que entrará em operação no início de 2030 – e entre Correntina (BA) e Arrojolândia (BA), com 83 quilômetros, R$ 1,75 bilhões de investimentos e operação prevista para iniciar também em 2030.

Já a Petrocity Ferrovias quer empreender uma ferrovia entre Corumbá de Goiás (GO) e Anápolis (GO), de 68 quilômetros, R$ 739 milhões em investimentos previstos, e início de operação esperado para julho de 2028.

De conformidade com Lourenço, diretor que relatou três dos cinco projetos, o trecho da Rumo entre Primavera do Leste e Ribeirão Cascalheira será voltado para o transporte de granel sólido, uma vez que soja, milho, adubos e fertilizantes, atravessando sete municípios de Mato Grosso.

A ferrovia planejada pela VLI para vincular Riachão das Neves e São Desidério vai transportar grãos, fertilizantes e algodão, cruzando três municípios baianos. Já o trecho da Petrocity será vocacionado para levar grãos e outras cargas a granel, fardo universal e contêineres, percorrendo três cidades de Goiás.

ferrovias


terça-feira, 25 de outubro de 2022

frente fria, temporais e geadas

A chuva deve perder força na metade setentrião do Brasil no discurso desta semana. Inclusive, há a previsão de formação de novas instabilidades no término da quarta-feira (26) sobre a região Sul e, posteriormente, o surgimento de uma frente fria, que deve proceder e espalhar chuvas novamente pelo Meio-Sul.

+ Chuvas elevam produtividade da cana-de-açúcar no Meio-Sul

Desta vez, o sistema passa de forma mais rápida. Com isso, a chuva não será tão intensa uma vez que nos últimos eventos e também não será tão homogênea. No entanto, a partir do próximo domingo (30) haverá a formação de um espaço de baixa pressão atmosférica. Aliás, outra frente fria deve se originar. Com isso, no domingo e segunda-feira (31) são esperados altos volumes de chuva no noroeste gaúcho, oeste catarinense, oeste paranaense e áreas mais ao sul de Mato Grosso do Sul e sul e leste de São Paulo.

Essas condições climáticas adversas irão além das chuvas e de passagens de frentes frias. “Além da chuva potente, também há risco para temporais, que devem impactar as atividades no campo e podem trazer transtornos para as lavouras da região Sul”, informa Nadiara Pereira, meteorologista da Climatempo.

Frente fria e geada na próxima semana

frente fria

Foto: Escritório Brasil

Na próxima semana, a frente fria deve proceder para as áreas mais ao setentrião. Dessa forma, haverá a formação de um galeria de umidade mais intenso sobre a metade setentrião do Brasil. Enquanto isso, nas áreas mais ao sul as chuvas devem se tornar mais espaçadas no discurso do próximo mês. Para essa região, o destaque para o início de novembro é progressão de uma volume de ar de origem polar, que ocorrerá de forma atípica para esta era do ano e, consequentemente, provocará um declínio bastante acentuado das temperaturas.

“[Esse declínio das temperaturas] ocorrerá na viradela do mês de outubro para novembro. Principalmente nas madrugadas da próxima terça (2) e quarta-feira (3) são esperadas temperaturas bastante baixas, com mínimas que podem trazer potencial para a formação de geadas”, alerta Nadiara.

De contrato com a meteorologista, quatro áreas da região Sul podem ser impactadas pelas geadas previstas para o início de novembro:

  1. Campanha (RS);
  2. Serra Gaúcha;
  3. Serra Catarinense;
  4. Planalto entre SC e PR.

“É um fenômeno que vem de forma tardia e é uma consequência da influência da La Niña, que traz esse risco para o prolongamento do insensível durante a primavera”, informa Nadiara.

Geadas na Argentina

frio

Foto: Giro do Boi/reprodução

As geadas também devem atingir áreas produtoras da Argentina. Assim, elas serão prejudiciais principalmente para culturas de inverno, que ainda estão na temporada de floração. Aliás, esse insensível intenso e tardio retarda o desenvolvimento das lavouras de culturas de verão, que estão sendo plantadas.

“A Argentina, além de ser impactada pelo insensível tardio, vem sendo impactada pela falta de chuvas. Essa situação já provoca um tardada no plantio do milho. E as projeções da Bolsa de Cereais de Buenos Aires indicam redução da espaço plantada da cultura”, pontua a meteorologista da Climatempo.

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frente fria e risco de geada - previsão

Foto: reprodução



Preço da soja fecha em subida, mas produtor é cordato na negociação

monte de soja com notas de real espalhadas ao redor

Preços da soja no Brasil. Foto: Daniel Popov/ Ducto Rústico

O mercado brasílio de soja registrou preços de estáveis a mais altos nesta terça-feira (25). Os negócios foram pontuais. Os produtores esperam o resultado das eleições e seguem focados nos trabalhos de plantio.

Cotações no mercado brasílio

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 185,00

  • Região das Missões: a cotação estabilizou em R$ 184,00

  • Porto de Rio Grande: o preço permaneceu em R$ 187,00 para R$ 190,00

  • Cascavel (PR): o preço subiu de R$ 179,00 para R$ 181,00

  • Porto de Paranaguá (PR): a saca valorizou de R$ 186,00 para R$ 188,00

  • Rondonópolis (MT): a saca subiu de R$ 168,00 para R$ 171,00

  • Dourados (MS): a cotação foi de R$ 177,00 para R$ 178,00

  • Rio Virente (GO): a saca teve elevação de R$ 171,00 para R$ 172,50

Soja em Chicago

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Foto: Ministério da Lavoura

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos. Sinais de demanda aquecida pela soja americana e a melhora no cenário financeiro global garantiram a subida.

Com menor aversão ao risco, as bolsas e petróleo subiram. Em contrapartida, o dólar recuou frente a outras moedas. Nascente quadro dá competitividade aos produtos agrícolas dos Estados Unidos e contribui para a transmigração de investimentos para opções uma vez que as commodities.

Os ganhos, no entanto, seguem limitados pelo cenário fundamental. A colheita tem avançado muito nos Estados Unidos e o plantio evoluído no Brasil, indicando aumento consistente da oferta no limitado e no longo prazos.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com subida de 10,00 centavos ou 0,72% a US$ 13,82 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,92 1/4 por bushel, com lucro de 11,00 centavos de dólar ou 0,79%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com subida de US$ 6,90 ou 1,68% a US$ 415,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 72,28 centavos de dólar, com lucro de 0,41 centavo ou 0,57%.

Câmbio

O dólar mercantil encerrou a sessão em subida de 0,41%, sendo negociado a R$ 5,3230 para venda e a R$ 5,3210 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2770 e a máxima de R$ 5,3580.



preços seguem subindo no Brasil por quebra no Paraná

A confirmação de uma quebra expressiva da safra paranaense segue resultando em recuperação das cotações no mercado doméstico de trigo.

trigo - rs - emater

Foto: Reprodução/Canva

No Paraná as indicações de compra ficam por volta de R$ 1.850/tonelada para trigo tipo 01, acumulando subida de 4,3% em relação à semana anterior, de 9,7% frente ao mesmo momento do mês pretérito e de 15,6% em relação ao mesmo período de 2021.

Segundo o comentador de Safras & Mercado, Élcio Bento, as ofertas desse tipo de grão são escassas e porquê a demanda está aquecida, os produtores elevaram suas pedidas para R$ 2.000/tonelada.

Foi reportado, ainda que porquê especulação, a venda de feed wheat a R$ 1.650/tonelada no porto de Imbituba/SC.

A indicação de trigo branqueador a R$ 1.850/tonelada FOB Rio Grande do Sul, que chegaria aos moinhos do Paraná por volta de R$ 2.000/tonelada, sugere que com a colheita gaúcha avançando, a opção de compra neste estado deve estabelecer um ponto de resistência para os preços paranaenses.

No Rio Grande do Sul, os compradores seguem indicando interesse entre R$ 1.720 e R$ 1.750 a tonelada. No CIF as ofertas de preços chegam até R$ 1.800/tonelada. Na exportação os últimos reportes são a R$ 1.820/tonelada para janeiro e a R$ 1.835/tonelada para fevereiro.

Ou por outra, as vendas para o Paraná ainda seguem restritas, em grande segmento devido ao ICMS. A pedida dos produtores seguem entre R$ 1.800 e R$ 1.850 a tonelada.

Trigo: Chicago

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços predominantemente mais baixos.

O mercado passou boa segmento do dia no território negativo. A pressão baixista veio das previsões de clima favorável nos Estados Unidos e na Argentina, que vêm sendo castigadas por estiagens prolongadas.

As exportações de trigo pelo Mar Preto também atuaram porquê fator baixista. Apesar disso, os contratos com entrega a partir de março de 2024, portanto, bastante distantes, encontraram suporte em fatores técnicos em meio às incertezas sobre a renovação do pacto do galeria de grãos.

Conforme agências internacionais, os fundos investidores estão cautelosos devido ao vaivém dos principais indicadores da economia global.

O Departamento de Cultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução do plantio das lavouras de trigo de inverno.

Até 23 de outubro, a semeadura estava apontada em 79%. O mercado esperava 81%. Na semana passada, eram 69%. Em igual período do ano pretérito, o número estava em 79% e a média dos últimos cinco anos é de 78%.

No fechamento, os contratos com entrega em dezembro de 2022 eram cotados a US$ 8,34 3/4 por bushel, baixa de 4,00 centavos de dólar, ou 0,47%, em relação ao fechamento anterior.Por término,  os contratos com entrega em março de 2023 eram negociados a US$ 8,54 1/4 por bushel, retração de 4,00 centavos, ou 0,46%, em relação ao fechamento anterior.



uma vez que ficaram os preços no dia de hoje?

O mercado físico do boi gordo continua com preços enfraquecidos.

boi

Foto: Dalizia Aguiar/Embrapa

De pacto com o exegeta de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias a tendência é de que os preços continuem caindo no pequeno prazo. Mesmo a demanda doméstica de mesocarpo bovina durante o último bimestre parece não ser suficiente para uma agressiva recuperação dos preços.

A mudança da dinâmica de exportação faz a diferença neste momento, com importadores chineses renegociando contratos de maneira mais contundente, tentando reduzir preços em dólar em um momento de poderoso desvalorização do yuan.

“Os frigoríficos ainda desfrutam de uma posição confortável em suas escalas de abate, encontrando as condições necessárias para manter a pressão sobre os preços junto aos pecuaristas. A incidência de contratos a termo é outro elemento que oferece tranquilidade aos frigoríficos de maior porte”, diz Iglesias.

Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 278. Já em Dourados (MS), a cotação recuou para R$265.

Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 252. Simultaneamente, em Uberaba (MG), as cotações ficaram em R$ 275.

Já em Goiânia (GO), a arroba continuou cotada em R$ 257.

Boi: mercado atacadista

Já no atacado, os preços da mesocarpo bovina ficaram estáveis.

De pacto com Iglesias, o envolvente de negócios sugere pela ininterrupção deste movimento, considerando a lenta reposição entre atacado e varejo durante a segunda quinzena do mês. Persiste o
otimismo em torno da demanda no transcursão do último bimestre, período pautado pelo vértice da demanda doméstica.

Portanto, o quarto dianteiro foi precificado a R$ 16 por quilo.  Já a ponta de agulha teve preço de R$ 15,80.

Por término, o quarto traseiro do boi teve queda e ficou cotado em R$ 21,20 por quilo.



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